terça-feira, 21 de outubro de 2014

Gottfried Wilhelm Leibniz admitia uma série de causas eficientes a determinar o agir 
humano dentro da cadeia causal do mundo natural. Essa série de causas eficientes dizem respeito ao corpo e seus atos. Contudo, paralela a essa série de causas eficientes, há uma segunda série, a das causas finais. As causas finais poderiam ser consideradas como uma infinidade de pequenas inclinações e disposições da alma, presentes e passadas, que conduzem o agir presente. Há,  uma infinidade imensurável de motivos para explicar um desejo singular. Nesse sentido, todas as escolhas feitas tornam-se determinantes da ação. Cai por terra a noção de arbitrariedade ou de ação isolada do contexto. Parece também cair por terra a noção de ação livre, mas não é o que ocorre. Leibniz acreditava na ação livre, se ela for ao mesmo tempo 'contingente, espontânea e refletida'.

Mas o agir do intelecto independe de nossa escolha ou estado social, neste contexto nota-se que a tecnologia assessorada é de grande valia, já que, segundo o autor citado acima, as causas eficientes determinam o agir.

Denise Costa....