Gottfried Wilhelm Leibniz
admitia uma série de causas eficientes a determinar o agir
humano dentro
da cadeia causal do mundo natural. Essa série de causas eficientes dizem
respeito ao corpo e seus atos. Contudo, paralela a essa série de causas
eficientes, há uma segunda série, a das causas finais. As causas finais
poderiam ser consideradas como uma infinidade de pequenas inclinações e
disposições da alma, presentes e passadas, que conduzem o agir presente. Há, uma infinidade imensurável de motivos para explicar um desejo singular. Nesse
sentido, todas as escolhas feitas tornam-se determinantes da ação. Cai por
terra a noção de arbitrariedade ou de ação isolada do contexto. Parece também
cair por terra a noção de ação livre, mas não é o que ocorre. Leibniz acreditava
na ação livre, se ela for ao mesmo tempo 'contingente, espontânea e refletida'.
Mas o agir do intelecto independe de nossa escolha ou estado social, neste contexto nota-se que a tecnologia assessorada é de grande valia, já que, segundo o autor citado acima, as causas eficientes determinam o agir.
Denise Costa....
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